Pensar na saúde financeira da sua empresa pode fazer toda a diferença

Segato Contabilidade • jul. 10, 2020

Como está sua saúde? Rapidamente, você é capaz de responder a essa pergunta e até poderá apresentar um relato identificando se ela vai bem ou mal. 


No caso de não estar bem, você, preocupado, buscará ajuda médica e, a depender do diagnóstico, o especialista indicará os tratamentos necessários, falará se você terá que tomar alguma medicação, fazer uma cirurgia ou até mesmo ficar internado na UTI. 

Certamente, você está demonstrando um bom sinal ao estar cuidando da sua saúde.


Agora responda: como está a saúde financeira de sua empresa, ou, se preferir, dos seus negócios?


Em alguns casos, a resposta não surge tão rapidamente, como na primeira questão, quando a pergunta era relacionada a sua saúde.

Você precisa de um tempo para pensar. Por que essa demora ocorre?


Será que você não é capaz de respondê-la? E se a saúde financeira de seu empreendimento estiver precisando de um tratamento emergencial, em uma situação na qual cada minuto vale muito? E se a operação deste tratamento for constatada tarde demais? Haverá algo ainda a ser feito?


Preocupe-se com o teor de sua resposta, bem como com o tempo que leva para formulá-la.


Trabalhar bem com os números é questão fundamental, de sobrevivência pura, para qualquer tipo de negócio ou seguimento na conjuntura empresarial.


Antes de tomar qualquer decisão em sua empresa, consulte os números. O resultado obtido através de uma boa interpretação deles poderá apontar, exatamente, o que fazer. 


Como por exemplo: a conclusão de seguir adiante com a ideia de investimento, postergá-la, ou, dependendo do caso, abandoná-la em função de sua inviabilidade – por falta de caixa, por exemplo.


Quem não é capaz de operar dessa maneira pode estar enganando a si mesmo, pois observa apenas as receitas desvia a atenção sobre os desembolsos. E aí é que mora o perigo!


Ater-se apenas aos sinais positivos não leva a lugar algum. Você precisa compreender todos os lados das movimentações financeiras ocorridas na sua empresa, principalmente aquelas mais discretas e que, aparentemente (apenas aparentemente), parecem pouco representar. 


Portanto, o faturamento de cada mês precisa ser controlado e dimensionado para suprir exatamente as necessidades e características do negócio.


O fluxo de caixa funciona como um termômetro. Ele tem condições de indicar se a empresa pode assumir ou não compromissos, podendo ir mais além, mostrando quando terá condições de honrá-los. Dê atenção diária a esta importante ferramenta gerencial.


Sua empresa tem um fluxo de caixa? Você conhece a sua utilidade e sabe usá-lo corretamente para auxiliar nas suas decisões?


Tenha bem definido que administrar um empreendimento NÃO é “SÓ” vender e receber. Administrar não é também só gerenciar pessoas e recursos de produção. Não é só fazer mais com menos. Nem é só planejar, organizar, dirigir e controlar. Neste conceito, encontra-se espaço para o tratamento dos recursos financeiros da empresa. 


  • Você já parou para analisar as variações do faturamento de sua empresa no decorrer dos meses? 
  • Você tem condições de explicar, ao menos, os motivos destas ocorrências e o que você vem fazendo para trabalhar melhor estas oscilações?


Dedique uma atenção maior às informações financeiras. Discuta e faça projeções através da construção de cenários, arquitetando o futuro financeiro de sua empresa. Veja se não há “furos” no seu fluxo de caixa.


Procure identificar e compreender, mais e melhor, os termos e aplicações dos:


  • Custos fixos, variáveis e semivariáveis; 
  • Ponto de equilíbrio; 
  • Lucro desejado; 
  • Margem de contribuição e do lucro potencial;


Faça a projeção de resultados e atenha-se aos desvios, que, porventura, possam ocorrer. Compare o orçado com o realizado. Trabalhe para chegar à condição de poder avaliar, com o maior grau de certeza, a rentabilidade dos seus negócios. Não se esqueça de criar relatórios indicadores financeiros.


Substitua as análises reativas, que tradicionalmente são feitas depois que os acontecimentos consumam-se, por análises ativas, que são providenciadas antes dos acontecimentos. Faça o teste, note e desfrute da diferença nos resultados.


A partir de agora, incorpore a saúde financeira de sua empresa em todas as operações de planejamento que pretenda executar. Se precisar de auxílio neste trabalho, fale com os “médicos do bolso” da Segato! Certamente poderemos recomendar vários caminhos a serem seguidos para diversos pontos de melhoria.


Indicadores: Avalie, reflita e melhore sua empresa 


É prática recorrente fazer reflexão sobre o rumo que está sendo atribuído para a sua empresa. O planejamento estratégico não deve nunca ser estático ou único. 


O planejamento pode e deve se alterar conforme os resultados – ou a falta deles – forem surgindo. Devemos refletir de uma maneira ampla e bem crítica, analisando as conquistas e perdas que tivemos, acertos e erros, enfim, o que fizemos e o que deixamos ou não conseguimos realizar.


É importante essa autoavaliação, principalmente para quem deseja construir grandes realizações. Nos dias de hoje, a empresa é marcada por muitas oscilações, ou, se preferir, altos e baixos


Portanto, é preciso, saber quais foram as dificuldades e informações que influenciam nos seus negócios. Como sugestão, propomos alguns indicadores úteis de gestão, mantendo uma visão orientada pela análise de sua empresa, respondendo às questões que seguem: 


  • O mercado em que atua apresentou crescimento, ficou estável ou retraiu?
  • Qual a participação e atratividade da sua empresa neste mercado?
  • Quais as oportunidades que surgiram e quantas não foram aproveitadas?
  • Quantos clientes novos foram conquistados e quantos foram perdidos? 
  • Qual a posição dos concorrentes e as vantagens e desvantagens competitivas que a sua empresa apresenta diante deles?
  • Qual o custo de um cliente e quanto ele gerou de valor para a sua empresa?
  • Quais parcerias foram desenvolvidas e o que elas ofereceram para agregar valor aos negócios da sua empresa?
  • A estrutura organizacional da sua empresa mostrou-se dinâmica, com flexibilidade para adaptar-se às mudanças, mantendo agilidade e eficácia?
  • Quantos funcionários foram contratados e quantos foram demitidos? 
  • Quanto cada funcionário proporcionou de resultado?
  • O foco da empresa esteve centrado em sua atividade fim, ou houve dispersão de energia em tentativa de exploração de outros mercados?
  • Quais investimentos foram feitos em capacitação e treinamento de funcionários, instalações, máquinas, equipamentos, tecnologia, propaganda e publicidade?
  • Como a imagem da sua empresa foi vista pelos clientes?
  • Como estão os índices de satisfação e reclamação de seus clientes?


Estas respostas devem ser consideradas estratégicas para a elaboração de planos de ação, definindo o que será feito, por quem, quando, onde, como, por que e quais os investimentos serão necessários.


Quase sempre, todas essas respostas podem ser encontradas nos relatórios financeiros e nos indicadores de desempenho. Através deste diagnóstico, com expertise e competência, o gestor e os responsáveis deverão entender a necessidade de ajuste, mudança, investimento ou até mesmo de replanejar tudo do absoluto zero.


É preciso também ter muito cuidado para não ficar vangloriando os sucessos de ontem, como se o tempo não passasse. Viver do passado é outra posição muito arriscada. Substitua-o por ações presentes, mostre sua força e supere a vontade de desistir diante das dificuldades.


Portanto caso você, na qualidade de tomador de decisão do seu negócio, quiser ter um diferencial competitivo, pense financeiramente sua empresa. Lembre-se de que você é o gestor do seu negócio e deixar as coisas acontecerem involuntariamente, ajustando-se a elas, é muito arriscado. Nós da Segato temos como missão pensar financeiramente os negócios de nossos clientes e projetos


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