Você já ouviu falar em alavancagem financeira? Esse conceito é bastante comum entre os investidores e visa aumentar o nível de rentabilidade de ações e impulsionar o crescimento patrimonial.
Contudo, na mesma medida em que os ganhos são favorecidos, também é possível
potencializar os prejuízos, e isso significa que
os
riscos
devem ser muito bem ponderados.
Trata-se de uma categoria de investimentos mais
direcionada para quem domina o mercado de ações, capaz de gerar excelentes oportunidades se for usada da maneira correta.
Mas, além de ser um conceito e uma ferramenta muito utilizada no mercado financeiro, a alavancagem financeira também pode ser utilizada no mundo dos negócios, em empresas e projetos que precisam de dinheiro para poder financiar o seu crescimento.
Aqui vamos abordar os dois sentidos e formas de alavancagem financeira, tanto a alavancagem financeira para o mercado de ações, como também para o crescimento de um empreendimento! Descubra tudo ao longo deste artigo!
A alavancagem financeira consiste em uma estratégia em que os investidores operam com valores maiores do que aqueles que possuem em conta. Trata-se de uma das categorias mais relevantes para os investidores de renda variável, que pode ser feita com ações na Bovespa ou com contratos e minicontratos de dólar na BM&F.
Seu funcionamento é análogo ao de um crédito especial, em que o dinheiro usado para investir é
resguardado pela corretora por meio de uma garantia monetária ou em ativos. Ou seja, se você acha que uma ação tem bom potencial de lucro, mas não tem muito dinheiro para investir nela, a ideia é que certa quantia seja
emprestada pelo encarregado da operação.
Feito isso, a operadora recebe o valor novamente quando há retorno sobre investimento. Porém, se o pagamento não ocorrer no tempo acordado, são
cobrados juros equivalentes.
Vale reforçar que, por melhores que sejam as oportunidades geradas pela alavancagem financeira, é importante que ela seja
restrita aos investidores mais experientes.
Se você não opera há muito tempo, tem pouco dinheiro para investir ou não domina o
gerenciamento de risco, o melhor a se fazer é só utilizá-la quando estiver mais bem preparado.
De maneira geral, a alavancagem financeira é direcionada ao Day Trade, modalidade de investimento na qual as operações duram horas ou mesmo poucos minutos.
É justamente a agilidade do processo que possibilita aos investidores não pagar totalmente pelo que é comprado e nem receber o valor total do que é vendido.
Para elucidar a lógica por trás dessa prática, vamos a um exemplo básico:
De maneira resumida, é como se você tivesse obtido R$ 75 mil emprestados da corretora, aplicado o valor em ações, vendido os ativos valorizados em 1% no mesmo dia, devolvido o empréstimo e ficado com o lucro de R$ 900 da operação.
Como você pôde perceber, na alavancagem financeira, só recebe-se ou se paga o valor correspondente à
oscilação do ativo. Ou seja, ao investir R$ 90 mil e ter um rendimento de 1%, você conta com um lucro de R$ 900, não de R$ 90.900.
Essa fração que fica ou que é paga por você é chamada de
“margem de garantia”
e corresponde ao valor assegurado para a corretora para cobrir a oscilação do ativo. Você só precisa pagá-la caso tenha prejuízo. Do contrário, a margem de rendimento é sua.
Ao longo deste artigo, evidenciamos como alavancar uma ação pode ser excelente para otimizar o crescimento do seu patrimônio e obter um nível de rendimento muito mais elevado para as suas ações, mesmo que você tenha quantias menores para investir.
Contudo, a margem possível de lucro é a mesma que deve ser paga à corretora em casos de prejuízos, o que torna fundamental avaliar os riscos da operação e garantir uma reserva financeira para arcar com eventuais resultados negativos.
Teoricamente, o conceito de Alavancagem Financeira é você se utilizar de recursos financeiros de terceiros para investir em algum projeto que te traga benefícios futuros.
A ideia mais básica e traduzida da Alavancagem Financeira,
segundo o Guilherme Segato, sócio da Segato Contabilidade, é você utilizar o dinheiro de outra pessoa que não é um recurso próprio, para investir em algum projeto, que resulte em lucros futuros.
Este conceito, quando bem aplicado e gerenciado na prática, pode ser uma ferramenta fantástica para viabilizar um crescimento exponencial que você não teria, caso não tivesse acesso a esse recurso.
As alavancas podem potencializar a força humana (se você já precisou trocar os pneus do carro, sabe do que estamos falando). Com seu uso pequenos esforços podem gerar grandes resultados.
Na prática, uma empresa pode se utilizar de dinheiro como alavanca para ter um resultado maior.
Suponha que a sua empresa esteja crescendo significativamente.
As vendas estão crescendo cada vez mais, a produção está a todo vapor, a equipe aumentando, enfim... A demanda está crescendo e a empresa está surfando esta onda!
Só que você, gestor da empresa, verifica pelo Fluxo de Caixa que não está com dinheiro para sustentar esse crescimento!
O dinheiro da operação própria e dos lucros advindos da operação não estão sendo suficientes para suprir o capital de giro para este crescimento.
Normal! Crescer dói! Crescer é custoso. E, para crescer, há necessidade de se colocar dinheiro, em muitos casos.
Parar de crescer não é uma opção, mas captar recursos externos para financiar a operação é uma saída!
Por isso muitas empresas optam por recorrer a capital de terceiros, no qual a empresa passa a utilizar dinheiro emprestado de outras fontes, sejam elas bancos ou investidores, para conseguir tocar suas atividades normalmente e continuar expandindo.
Então, pense nesse exemplo:
Essa mesma empresa está com a capacidade de operação máxima e, se comprar uma máquina nova e tiver recursos financeiros em caixa para capital de giro, terá a possibilidade de duplicar o seu faturamento, mantendo sua estrutura de custos proporcionais às suas receitas.
A empresa consegue um empréstimo de R$ 150.000,00, com uma taxa de 12 % ao ano, para investir em suas operações. Então, os cenários ficariam representados desta forma:
Agora você deve estar se perguntando: OK, mas e aí? Valeu a pena ou não ter buscado recursos de terceiros e se alavancar financeiramente?
Sim! Para este exemplo hipotético, valeu muito a pena a empresa ter recorrido a capital de terceiros para se financiar.
Isto é matematicamente comprovado através do indicador GAF, que mede o GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA.
GAF = LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS / LUCRO LÍQUIDO.
Neste caso, o GAF é de 1,176 (100.000/85.000), o que significa que a alavancagem financeira é favorável. O capital de terceiros está contribuindo para gerar retorno adicional a favor do acionista.
Além disso, o custo da dívida, que é de 10%, é inferior ao Retorno Sobre os Ativos (ROA), que é de 28%, o que significa que a empresa tem capacidade de se alavancar, contrair um passivo, crescer e que este endividamento trará benefícios!
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Viu só como a Alavancagem Financeira pode viabilizar um crescimento exponencial para o seu negócio?
Mas tome muito cuidado! Tenha atenção redobrada!
Assim como falamos ao longo de nosso artigo que a Alavancagem Financeira pode ser uma arma poderosa que você pode utilizar ao seu favor, o contrário também é verdadeiro!
Quanto maior for a quantia comprometida dos lucros da empresa para arcar com os custos financeiros fixos (juros das dívidas), maior é o risco desses pagamentos não serem efetuados. O resultado? Um emaranhado cada vez maior, que poderá levar até mesmo à falência da empresa.
Além disso, você precisa entender e analisar o período que a empresa e o mercado se encontram.
Por isso nossa sugestão é a seguinte: antes de qualquer decisão de se alavancar ou não, de se tomar dinheiro de terceiros ou não, você precisa:
a- Ter uma excelente gestão financeira;
b- Ter profissionais que te ajudem a estruturar e acompanhar o projeto;
A Segato conta com especialistas que podem te ajudar nas duas frentes, trabalhando em conjunto com a sua empresa para reduzir os riscos envolvidos e também para maximizar os potenciais resultados.
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